segunda-feira, 29 de março de 2010

A MINHA DESPEDIDA DE SOLTEIRO







Poderia ter sido num restaurante a «ensopar-me» de álcool, para depois me enfiar num bordel qualquer a fazer aquilo que quase todos os gajos que se propõem a casar fazem.
Fazem antes e continuam a fazer depois de casados. Na despedida, como se procurassem algo que não fizeram até aí enquanto solteiros. E agora, enquanto casados, fazem-no porque não conseguem fazer com a respectiva aquilo que sonham em fazer, porque se calhar, simplesmente, nunca o pediram para fazer.

A minha foi assim: Na realidade, mais um pretexto para andar dois dias de bicla com os amigos do pedal; serra acima, serra abaixo, e a degustar, ao fim do dia, uns petiscos daqueles de fazer «apodrecer» os dentes. Os que não puderam estar, foi como se estivessem: foram relembrados nas antigas e recentes aventuras.

Fora do contexto. Duas coisas que me desagradaram, e muito, neste fim-de-semana: A primeira: Asfaltaram as duas subidas do Sameiro. Pois é! Como é que é possível asfaltarem dois caminhos de montanha em bom estado só para passarem dois veículos por semana? Aqui demonstra-se ao máximo o «alcatrão eleitoral». Nem vos passa pela cabeça como esta me ficou «atravessada» na garganta. A segunda: junto à Pousada de São Lourenço, por sinal nada barata, encontrámos isto aqui........

Algo de que eu tratei logo, entrando no hotel e «desabafando» o meu descontentamento.
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segunda-feira, 22 de março de 2010


«««partilho este espaço com pessoas brancas, pretas, amarelas; doutores, agricultores, engenheiros, vagabundos ladrões, polícias, pedreiros, desempregados; solteiros, divorciados, viúvos, casados... Partilhamos a mesma casa de banho, o mesmo estendal, a mesma cozinha. Respiramos o mesmo ar e inalamos o mesmo mau cheiro a roupa suja e a corpos suados, sedentos da água purificadora. Partilho um «gigante» quarto e uma casa de banho com mulheres e homens seminus, sem que alguém se importe com quem é mais bonito ou mais feio. Apesar de todas estas diferenças, aqui, somos de facto todos iguais. Afinal, temos exactamente os mesmos genes, sofremos e transportamos as mesmas moléstias, desde que nascemos até que morremos»»»
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Dia 10 em minha casa, pela tarde-noite. Apareçam, divirtam-se e não deixem de comprar o livro, cujas receitas revertem na totalidade para os Leigos Messionários.