segunda-feira, 27 de outubro de 2008

GEO-RAID Aldeias de Xisto


(clicar nas fotos para ampliar)

Para além da maratona de Serpa, já faz muitos anos que não participo em qualquer prova. Desafiado pelo António Gavinho e por mais alguns amigos do “pedal”, resolvi aceitar este desafio bem duro. http://www.geo-raid.com/
Esta prova de dois dias em orientação com GPS, é feita em equipa de dois elementos.
O meu parceiro para este desafio foi o AG e corremos com o patrocínio Caminhos da Natureza- Montane..... (
http://www.caminhosdanatureza.com/) (http://www.montane.co.uk/)
O primeiro dia foram cerca de 100km com desnível de acumulado com cerca de 4000mt. Só para dar uma noção deste acumulado, é quase subir à Torre na Serra da Estrela a partir da Covilhã três vezes. Para fazer uma prova destas a gestão de esforço torna-se fundamental, como tal decidimos fazer a corrida de trás para frente.
Como era de esperar na primeira subida passam por nós muitas equipas, muitas delas viriam a pagar a “factura” mais tarde por meterem um ritmo mais forte. Por outro, lado o nosso ritmo constante a partir do meio da prova veio a revelar aquilo que se esperava, começamos a passar algumas equipas que já iam bem desgastadas. Como íamos bastante tranquilos dava-nos oportunidade de desfrutar os maravilhosos trilhos, a belíssima vegetação outonal da serra da Lousã e as recentemente recuperadas aldeias de xisto.
As últimas subidas são feitas com um desgaste enorme, o AG sente-se melhor do que eu. A falta de treino reflecte-se principalmente na zona lombar e naturalmente nas pernas. Finalmente a descida final. Um pneu teimoso do AG que perdia algum ar fez-nos perder algum tempo, mas nada de especial. Neste caso o Amaral e o Fernando tiveram bem mais azar pois partiram um desviador. A ajuda do Miguel foi providencial. Apesar de estarmos em competição todos se ajudam no caso de haver problemas e isto é um espirito que me agrada bastante, colocando a competição para segundo plano.
Chegamos em 15º na geral com um tempo de cerca 6.36 horas, não contávamos com tão boa prestação.
Ao acordar no Domingo as pernas diziam-me para estar “quietinho” e recomendavam-me umas massagens, mas a cabeça com mau feitio, insistia em ir faze-las pedalar, para além do mais o AG matava-me e os restantes amigos do pedal crucificavam-me.
A distancia iria ser cerca de 65kms com um acumulado de subida de cerca de 2000mt.
Como a etapa ia ser mais curta decidimos colocar um ritmo mais forte na subida inicial com cerca de 20km. Na classificação geral havia algumas equipas com tempos muito aproximados dos nossos o que ameaçavam o nosso lugar na classificação.
No primeiro terço da subida parto a corrente da bicicleta. Perdemos cerca de 5mt na reparação desta avaria. Com esta perda de tempo fomos atrás do “prejuízo”. Ao retomarmos a subida e com o arrefecimento dos músculos não consigo retomar o ritmo que levava o que faz com que eu chegue ao alto do Trevim um pouco “empenado”. Este empeno é recompensado com vistas fabulosas desde a Serra do Açor até à Serra da Estrela.
As descidas são alucinantes, desta vez sou eu que tenho de esperar pelo AG. Bem que o AG podia ter subido um pouco mais rápido e depois eu iria apanha-lo na descida, não perdendo muito tempo assim. Mas a realidade não é bem assim, pois tínhamos de passar nos postos de controle juntos.
Quase ao chegar ao rio Ceira a concorrente da equipa nº1 tem uma queda aparatosa devido ao esvaziamento repentino do pneu. Ao contrário do que se pensava inicialmente, não teve consequências muito más para além de uns esfolões e de uns pontos devido aos cortes.
Finalmente a meta. Desta vez chegamos em 18º com um tempo de cerca de 4.15 horas. Na classificação geral caímos um lugar para 16º na geral.

No fim da prova e depois de saciarmos os nossos corpos “hiper” desidratados, reunimo-nos numa agradável cavaqueira.
Foi bom voltar a ver o pessoal da Seita, dos Raids de Aventura, do Núcleo Duro e outros mais desde o triatleta olímpico Bruno Pais, ao alpinista João Garcia, onde tivemos oportunidade de trocar impressões sobre o Equador, pois ele tinha estado uns meses antes de mim a fazer alguns cumes.
No meio desta competição e algum sofrimento, são estes os momentos de convívio que acabam por perdurar na minha memória e que me fazem voltar, por muito “empenado” que fique.

Parabéns ao Malvar e Queirós pela excelente organização, irrepreensível.


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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

POR UM PLANETA MELHOR

-Queridos amigos.
Finalmente produzo toda a energia que a minha casa necessita, posso dizer que sou "livre".
Mais digo, que foi um grande passo para mim, mas não deixa de ser um pequeno passo para o nosso planeta.
Se todos vocês também contribuírem um pouco, ai será um grande passo para a humanidade, especialmente para o nosso pequeno planeta Terra.
-Dear friends.
Finally I am producing all the energy that my house needs, I can say that I am "free". Most say, that was a big step for me, but it is a small step for our planet. If all of you, also contribute a little, there will be a big step for the humanity and especially for our small planet Earth.
-Cari amici.
Infine io produco tutta l'energia che ho bisogno di casa mia, posso dire che io sia "libero". Posso dire, che è stato un grande passo per me, ma è un piccolo passo per il nostro pianeta. Se tutti voi anche contribuire un po ', ci sarà un grande passo per l'umanità, specialmente per il nostro piccolo pianeta Terra.
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Entrevista na RTP:
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