Uma crónica não vou escrever
Tenho muito pena
Mas umas rimas vou tentar fazer.
É a primeira vez que escrevo nesta configuração.
Espero que, naturalmente as rimas se soltem
Espero não arranjar grande confusão.
Amar, viajar
Viajar e ser amado
Chegar e deslumbrar-me com um sorriso de encantar
Que a dureza da vida não o tornou apagado.
Olhar, colar, dançar
Até que as pernas me doam de tanto rodopiar
Com os músculos quase a estoirar
Continuo, continuo, até me extasiar.
Despertar embalado com os pássaros a chilrear
Cegar com os deliciosos raios de sol
Pedalar, pedalar, cantar, gritar
Embriagar-me de felicidade e voar como um rouxinol.
Cegar com os deliciosos raios de sol
Pedalar, pedalar, cantar, gritar
Embriagar-me de felicidade e voar como um rouxinol.
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Escutar, sentir, sonhar
Uma voz de arrepiar
Que, no fim do dia, nos fez embalar.
Uma voz de arrepiar
Que, no fim do dia, nos fez embalar.
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Corpos colados, corpos enrolados
Que ficam excitados
De tanto roçar, ficam molhados.
Que ficam excitados
De tanto roçar, ficam molhados.
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Caminhar, deambular, voar
Que só o verde Alentejo me faz sentir
Beber a brisa quente e um sol de queimar
Vou ter muito pena, quando desta terra me despedir.
Caminhar, deambular, voar
Que só o verde Alentejo me faz sentir
Beber a brisa quente e um sol de queimar
Vou ter muito pena, quando desta terra me despedir.
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Comidas saborosas
Feitas com carinho e amor
Delicio-me com degustações deliciosas
E como-as com todo o fervor.
Feitas com carinho e amor
Delicio-me com degustações deliciosas
E como-as com todo o fervor.
Às minhas duas queridas amigas
Um sincero obrigado
Porque me são queridas
Sinto-me verdadeiramente afortunado. Um sincero obrigado
Porque me são queridas
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4 comentários:
Não sei se gosto mais das danças se da mesa dos bolos!!!! :)
Giro ler isto em verso :) dá mais ritmo à coisa :)
beijinhos
Mena
Chegámos para dançar, dançámos
Apanhados pela música, cantámos
Enlaçados pela ternura, abraçámos
Tomados pela tranquilidade, conversámos
Confrontados com a beleza, contemplámos
Assaltados pela fome, saboreámos
Abraçados pelo calor, soltámos
Encontrados pelo Entrudo, celebrámos,
Juntámos tudo, VIVEMOS!
não te vou dizer o quanto lamento não ter estado aí, por causa da doença do meu amigo.
mas vou mandar-te um poema que escrevi aqui há tempos:
"o meu corpo é da carne do alentejo:
a flor, sedenta, apenas dá fruto
quando o poema anoitece e o
descampado se revela
na sua ascese de séculos"
jorge vicente
até senti (quase) lágrimas quando ouvi o cante.
um abraço enorme
jorge
gostei muito da crónica dos pais natal, e também acho que mais uma vez tens mesmo geito para a escrita até para a rima te desenrascas muito bem. continua bjinho Carla Falcão
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